domingo, 30 de março de 2008
Jumper
segunda-feira, 17 de março de 2008
Jude
Essa semana eu tenho que discordar disso. O cantor que ocupou o topo da minha lista do Last Fm está longe do que consideram rock "pesado", mas conseguiu sim me emocionar. O cantor Jude poucas pessoas conhecem, mas quando eu escutei o cd "Sarah", eu parecia estar o ouvindo o melhor de muitos cantores e bandas que já conhecia. De uma forma original, é claro.
Com uma voz suave, mas marcante, ele me fez lembrar cantores como Jeff Buckley; e com melodias simples, grande parte com ar experimental, me fez lembrar algumas músicas do Belle and Sebastian e do Ryan Adams. Impossível eu não gostar.
Os cds do Jude me emocionaram justamente por essas características, que tornam a sua música muitas vezes triste, mas sempre com um toque esperançoso, seja na interpretação dele ou nas melodias.
A música sempre vai ter múltiplas facetas, atingindo diferentes públicos. No clima "frio" e de chuva da semana passada o melhor que eu ouvi foi Jude, que me presenteou com um pouco de sua esperança de que dias melhores virão, ou pelo menos dias sem chuva.
[ Michel Costa ]
quinta-feira, 6 de março de 2008
O Caçador de Pipas
Toda essa introdução para dizer que comecei a ler o livro por acaso, por mera curiosidade (e não é sempre assim!?), mas que depois de um tempo me senti aprisionado, no melhor dos sentidos, àquela narrativa.
O "engraçado" de estar escrevendo sobre O Caçador de Pipas é não saber que palavras usar pra definir um livro que eu tanto gostei. Engraçado porque ele tem umas passagens incríveis.
Eu sempre gostei de ficções fantasiosas da literatura, porque me permitia conhecer um mundo completamente diferente do meu. Mas o que eu mais gostava nesses livros, e em todos os outros, eram os sentimentos, as emoções, os dramas, medos, aflições. Eu gostava de "fazer parte" daquele mundo completamente diferente do meu, mas o que eu mais gostava era o que ele tinha de igual ao meu mundo, os sentimentos. O Caçador de Pipas retrata uma realidade completamente diferente da minha, uma vida inteira, ou grande parte, distante da minha realidade. Mas a base disso tudo, a base dessa vida é a mesma.
Em cada página parecia haver uma nova dúvida, um novo questionamento, e uma nova descoberta, como a nossa vida sempre é. A forma como o personagem analisa a sua vida é uma forma sincera e sem pretenções. Em grande parte ele se encontra em sua infância, o que garante um incrível frescor, como se ele realmente estivesse ali, empinando aquela pipa e a gente pudesse ouvir seus pensamentos.
Eu não gosto de ver os filmes baseados em um livro antes justamente por isso; porque a imaginação não fica por nossa conta. A forma como imaginamos os personagens e ambientes é única. Lendo o Caçador de Pipas eu tive momentos de total interação com a história, como se aqueles fatos tão alheios a minha vida tivessem influência direta.
Agora o que me falta é ver o filme. Tudo bem que não vai ser a mesma coisa. Mas aquele sopro de paz e aquele sentimento de esperança ao terminar de ler o livro não vai mudar.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Juno
O meu primeiro contato com o filme Juno foi através de uma matéria numa famosa revista brasileira. Na verdade não era uma matéria, estava mais para uma nota de rodapé do que qualquer outra coisa. A "notinha" falava pouco a respeito do filme, mas tecia grandes elogios à trilha sonora do mesmo. Quando li que Cat Power fazia parte da trilha sonora, me antecipei em procurar ouvir as músicas do filme. Uma boa trilha, eu pensei quando ouvi. Mas sem ver o filme não era a mesma coisa.